Amamentei o Tomás em exclusivo 6 meses e 1 semana (aliás 7 meses porque ele não aceitou bem a alimentação complementar).
Aos 2 meses dormia 12 horas ou mais de noite, das 20h às 8h da manhã regra geral. Imaginam o estado em que eu ficava...! Durante 2 meses acordei a meio da noite para lhe dar de mamar, mas aos 4 meses disse basta e deixei que a natureza regulasse a produção de leite, neste caso para a diminuir. Só que o meu corpo não quis que diminuisse e tive de comprar uma bomba para tirar logo de manhã porque acordava a rebentar. Às vezes acordava para ir tirar pois não conseguia dormir.
Bom, quando introduzi a alimentação complementar, o Tomás não achou piada e achou por bem começar a acordar de noite. Cada vez acordava mais vezes, 1, 2, 3, 4 e mama com ele. Eu comecei a estar cansada fisicamente e cada vez mais magra e sem energia.
Mas continuei a dar mama até porque esta fase é conturbada para eles, começam a sentar, gatinhar, pôr-se de pé, dentes, enfim tudo isto também contribui para as más noites.
Este Verão comecei a pensar no desmame nocturno e como o iria fazer. Pesquisei, falei com amigas e pensei na melhor estratégia para quando o quisesse fazer. No final das nossas férias, quando regressámos a casa, o quarto deles estava pintado de novo e o Tomás mudou-se para o quarto do irmão e foi no caminho do Algarve para casa que disse ao meu marido que era mesmo nessa noite que se acabava a mama. Expliquei-lhe como iríamos fazer. Isto porque o Tomás não tinha fome, ele tem um bom aporte calórico de dia e não necessita deste leite de noite e muito menos 2 a 3 vezes. Não, com 13 meses e meio disse basta. Quero dormir.
Na primeira noite quando ele acordou a chorar o Pai foi lá. Deu-lhe a chucha e ele deitava fora. Chorou um bocadinho, foram uns minutos. Bebeu água, aceitou a chucha e dormiu. Foi assim 3 vezes nessa noite, chorou uns minutos, nem chegou a 10 minutos.
Na 2ª noite, da 1ª vez que chorou foi lá o Pai. Chorou pouquito e dormiu. Da 2ª vez fui lá eu. Erro crasso. Estivemos 1 hora a chorar, a subir-me o pijama, eu abraçava-o e dizia-lhe que não havia maminha de noite, que o amava muito mas que não havia maminha. Dava-lhe a chucha, ele deitava fora, mais abraços e miminhos e acabou por adormecer no meio de nós.
Na 3ª noite acho que já só acordou 1 vez, ou 2 não me lembro bem, mas já não chorou, aceitava a chucha e dormia novamente.
Ao fim de 5, 6 noites estava a dormir seguidinho das 20h15/30 às 8h!
Claro que há noites em que acorda por querer a chucha e não a encontra, mas são poucas.
Quis partilhar a minha experiência porque sei que há muitas Mães a passar por noites terríveis tal como eu passei. Existe solução, cada Mãe tem de escolher a que melhor se adequa a si e ao seu bebé. Eu encontrei vários artigos, maioria dos quais achei absurdos, mas eu também tive sorte pois ele não é de chorar muito e lá está, ele não tinha fome senão o berreiro seria grande.
Fizemos os 2 (sim porque o Pai foi parte fundamental no processo) o desmame demonstrando muito amor e muito carinho. Quis que ele se sentisse seguro durante a noite sem ter de recorrer à mama. E conseguimos!
O Tomás continua a mamar de manhã e ao fim do dia. E ocasionalmente quando lhe apetece noutras alturas do dia, sim que o menino serve-se sózinho!
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