NOTÍCIA - Açores: Centros de Saúde vão ter conselheiros em aleitamento

Está a decorrer em Ponta Delgada uma formação para 20 conselheiros em aleitamento materno, que irão sensibilizar as grávidas e ajudar as mães de recém-nascidos numa prática com vantagens reconhecidas para mãe e filho, que deverá agora ser reforçada nos centros de saúde de São Miguel.

“O conselheiro em aleitamento materno é para ajudar as mães a ultrapassarem as dificuldades que possam surgir com a amamentação, no sentido de que elas mantenham a amamentação e esta tenha sucesso”, afirma Amélia Cunha, uma açoriana, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, que trabalha no Centro de Saúde Norton de Matos, em Coimbra.

Esta enfermeira integra uma equipa de três pessoas que está em Ponta Delgada a formar conselheiros em aleitamento materno, numa acção de 40 horas para 20 profissionais de saúde, promovida pela Direcção Regional da Saúde. O curso é formatado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Unicef.

A OMS recomenda, aliás, a amamentação em exclusivo do bebé até aos seis meses e, mesmo quando a partir daí é introduzida a alimentação complementar, o leite materno deve manter-se por um período que pode ir até aos dois anos de idade (correcção do mamar ao peito: pelo menos até aos dois anos). O conselheiro em aleitamento materno não precisa ser um médico ou um enfermeiro.

No caso da formação que está a decorrer em São Miguel, são os enfermeiros dos centros de saúde (todos os centros de saúde de São Miguel estão representados na formação) que estão em destaque, mas há também nutricionistas e uma psicóloga, que irão depois regressar às suas instituições para implementar de uma forma mais especializada o aconselhamento em aleitamento materno.

Amélia Cunha não concorda que hoje se esteja a promover um “regresso” ao aleitamento materno, porque ele sempre foi uma prática corrente, mesmo perante a cada vez maior acessibilidade dos leites de fórmula. Mas a enfermeira entende que é sempre importante falar das vantagens do aleitamento materno, “por ser um alimento único, com vantagens que nenhum leite de fórmula tem, quer para a mãe, quer para o filho”.

Leia esta reportagem na íntegra na edição de quinta-feira, dia 30 de Abril, do Açoriano Oriental
Rui Jorge Cabral

Retirado de: Açoriano Oriental

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